Sobral minha princesa
Do Norte coroada
Eu louvo tua beleza
És minha terra amada
Teu presente cheio de glórias
Teu passado de nobreza
Eu canto cheio de amor
À Sobral minha princesa
És berço de culturas
Povos muitos reunistes
Europeus e africanos
E os nativos que vistes
O povo de Tupã
Dessas terras pioneiro
Lutou com o homem branco
Bravio, foi guerreiro
Resistiu até a morte
Deixou o seu legado
E de sua altivez
Nos restou a intrepidez
O negro afetuoso
Com seus músculos vigorosos
Edificou com seu suor
Esses prédios primorosos
A linhagem africana
Dissipou-se tão honrosa
Cresceu por seus herdeiros
Que se chamam brasileiros
O branco veio ao Norte
Em busca de poder
De terras produtivas
Para o seu gado viver
Não foi um progressista
Não foi um desordeiro
Nas terras de Sobral
Fez um novo Portugal
E o povo de Tupã
Junto ao negro africano
Passou a adorar
A rainha do oceano
A Imaculada Conceição
De manto branco e azul anil
Protege os sobralenses
Da terra do Brasil
Teu sol tem mais calor
Com calor é original
Porque és a terra mais corada
Que és a terra de Sobral
Onde quer que eu ande
Respiro tua grandeza
Teus prédios cheios de glória
Adornam sua beleza
Quão bela arquitetura
De fachadas trabalhadas
Moradias opulentas
Fazem lembrar rendas bordadas
Teu arco esplendoroso
De beleza plena e pura
O Teatro São João
Ilustram tua cultura
Teu rio saboroso
Te banha noite e dia
Traz além da riqueza
Uma brisa suave e fria
Se tens praças vistosas?
Não tens uma, mas tens várias
Tem beleza e frescor
De tuas árvores centenárias
O abraço da Meruóca
De clima ameno e terno
Verde brilho de suas matas
Regadas pelo último inverno
Qual virgem com seu véu
Protege com firmeza
Os filhos mais diversos
Da Sobral minha princesa
Em teu coração
As manhãs são mais alegres
Respiro tua vida
Nas vidas que recebes
São terras tão distantes
Que vem te visitar
Por isso és nova Roma
Neste nosso Ceará
Em Sobral me sinto gente
Vejo gente como eu
Nessas ruas faço os passos
Do povo que nela viveu
Nela encontro de tudo um pouco
Que desejam meus sentidos
Doçura leve pra boca
Acalento pros ouvidos
Beleza pra que os olhos não esqueçam
Que é um pedaço do céu
Perfume das brisas frescas
Que adoça como mel
Pensar em deixar Sobral
E viver na eternidade
Me toma a melancolia
De deixar minha cidade
Conforta-me a esperança
Ela é minha verdade
Viverei todos meus dias
Em plena felicidade
Gozando do prazer de viver
Na Sobral da eternidade
Composição Cleuton Ponte
segunda-feira, fevereiro 22, 2010
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